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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TALIBÃ USA CRIANÇAS EM BATALHAS.

O grupo Talibã usa cada vez mais crianças no combate às tropas americanas no Afeganistão. A afirmação é de um comandante dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, que garante que as milícias rebeldes vêm utilizando crianças de 3 a 4 anos como escudo humano e aliciando adolescentes para plantar bombas em estradas no país. As informações são do jornal USA Today.

"Nós vimos crianças carregando morteiros disparados contra nossas tropas", disse o tenente-coronel Michael Manning, comandante do 1º Batalhão do 2º Regimento dos Fuzileiros Navais, que está deixando o front de guerra após sete meses nas montanhas da província de Helmand, no norte do Afeganistão.

"Eu nunca vi uma cultura que se preocupasse tão pouco com a vida humana. Eles (os talibãs) realmente não se importam até que a vida deles ou de seus familiares seja afetada", afirma Manning, que perdeu 13 de seus comandados e viu outros 127 serem feridos desde março deste ano.

O uso de crianças no front de guerra tem se intensificado na província de Helmand, onde os Fuzileiros Navais iniciaram uma ofensiva contra o Talibã no início do ano. Militares americanos afirmam terem testemunhado jovens carregando membros feridos do Talibã, plantando bombas em estradas e coletando armas durante os confrontos.

Um relatório interno dos Fuzileiros Navais a respeito de uma batalha no distrito de Marja, em agosto, aponta que insurgentes em retirada "enfileiraram cinco crianças (na estrada) para encobrir os seus movimentos. Uma vez que as crianças foram posicionadas, os talibãs subiram em motocicletas e escaparam".

Outro trecho do relatório descreve como uma criança foi designada a uma rodovia para observar uma patrulha dos Fuzileiros à distância, utilizando sinais com as mãos para comunicar os movimentos da viatura para um adulto próximo. Pouco tempo depois, a patrulha foi vítima de uma emboscada, segundo o documento. "Em ambos casos, os talibãs estavam dispostos a por crianças em perigo direto para evitar arriscar suas próprias vidas", diz o relatório.

Oficiais americanos dizem ser difícil determinar quantas crianças participam de confrontos na província, mas informam que, desde março, 50 relatórios de batalhas apontam a presença de pelo menos uma criança em combate.

(Terra -Notícias -12/09/2010)

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