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terça-feira, 13 de outubro de 2009

MANIPULAÇÃO DE FANTOCHES É UMA ARTE!


Quando animadas, matérias até então inertes, ao passarem por um impulso humano, mecânico ou digital, aparecem em diferentes formas artísticas que encontram expressão no teatro, no cinema, na televisão e, mais atualmente nos ciberespaços. Em todos os casos, sempre estão a representar personagens vivas, autônomas, que teatralmente podem transmitir conteúdos vitais e conflitos existenciais. Ganhando vida através da intervenção do ator-manipulador, podemos aqui incluir todos os tipos de boneco animado – marionetes, fantoches, mamulengos, máscaras, sombras, silhuetas, objetos os mais díspares e de toda sorte de imagens manipuladas.”

Fernando Augusto Gonçalves

Bonequeiro, pesquisador e cenógrafo

( Retirado do catálogo Sesi Bonecos do Brasil 2006 )


Falar do teatro de fantoches, vai além de uma simples definição de regras modelos e técnicas. É necessário o entendimento de que estamos tratando de uma arte que é amplamente usada não só para o entretenimento, mas para a transmissão de conceitos e valores. O envolvimento do público com o boneco é muito grande, quando quem está por trás do palco entende-se e enxerga-se como um artista. Quem nunca se encantou ou não deu muitas risadas ao assistir à um espetáculo de fantoches?

Levar a mensagem da salvação através dos fantoches, também requer arte. Arte de envolver-se no que estamos fazendo, arte de dar vida a personagens que serão mensageiras das Boas Novas, para meninos e meninas.

Desde o surgimento das civilizações, os povos já utilizavam recursos animados em seus rituais e celebrações para causar comoção e até mesmo a devoção aos deuses que cultuavam. Sacerdotes e curandeiros lançavam mão de formas animadas para poder exercer o fascínio e obter a obediência e submissão. Tirar da mão do inimigo esta ferramenta é dever da igreja mas, durante anos e anos, o que vemos é uma tentativa tímida de fazer algo “diferente”. Precisamos ter consciência que devemos agir com mais ousadia.


Características do teatro de fantoche no meio evangélico:

  • improviso

  • discurso moralista ( pode – não pode)

  • sem identificação com o público

  • falta de investimento


    A percepção do fantoche pela criança passa pelo seu imaginário, tornando assim, o boneco, uma outra criança. Quando usamos o fantoche apenas para entreter ou para dar “ uma lição”

    estaremos perdendo a oportunidade de proporcionar uma experiência ímpar para quem está assistindo.


    Dicas:

  • Aproxime-se de sua realidade trabalhando situações comuns. A criança é capaz de absorver o objetivo da história com mais rapidez, quando consegue enxergar-se no contexto trabalhado.

  • Ao contar uma história com fantoches não seja “tentado” a explicar muito um conceito.

  • Utilize o boneco para instigar a curiosidade da criança, deixe que ela mesma tire suas conclusões.

  • Imprima uma personalidade em cada boneco (alegre, tímido...)

    Querido Professor(a),

    Envolver o fantoche na evangelização de crianças produz resultados duradouros e eficientes.

    Prepare-se, capacite-se em Deus e seja grandemente usado para alcançar os pequeninos.


Graça e Paz! Joaquim e Rosenir.

Vídeo de Apresentação NOBEC

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